Monthly Archives: Outubro 2015

OS LIVROS I

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Power Point Os Livros – Parte I

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Coleção de Livros de Bolso Em Busca do Logos

A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.

André Maurois

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ABRAHAM LINCOLN

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Power point Abraham Lincoln

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PACIÊNCIA E PRODÍGIO

PACIÊNCIA E PRODÍGIO

O homem perguntou ao trabalho:

– Qual o elemento mais resistente que encontraste, observando a natureza?

 – A pedra, respondeu o trabalho.

A água que corria brandamente em volta, escutou o que se dizia e, em silêncio, descobriu um meio de pingar sobre a pedra e, com algum tempo abriu-lhe grande brecha, através da qual a água passava de um lado para outro. O homem anotou o acontecido e indagou da água sobre o instrumento que ela usara para realizar aquele prodígio. A água humilde respondeu simplesmente:

– Foi a paciência.

Fonte: Livro “A Semente de Mostarda” de Francisco Cândido Xavier

A JANELA DOS OUTROS

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Power Point A Janela dos Outros

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Coleção de Livros de Bolso Em Busca do Logos

Quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.

Autor desconhecido

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DESAPOSENTAR

DESAPOSENTAR

Ele chegou à praça com uma marreta. Endireitou a estaca de uma muda de árvore e firmou batendo com a marreta. Amarrou a muda na estaca e se afastou como pra olhar uma obra de arte. Não resisti a puxar conversa:

– O senhor é da prefeitura?

– Não, sou da Alice, faz quarenta e dois anos, a minha mulher.

– Ah… O senhor quem plantou essa muda?

– Não, foi a prefeitura. Uma árvore velha caiu, plantaram essa nova de qualquer jeito, mas eu adubei, botei essa estaca aí. Olha que beleza, já está toda enfolhada. De tardezinha eu venho regar.

– Então o senhor gosta de plantas.

– De plantas, de bicho, até de gente eu gosto, filho.

– Obrigado pela parte que me cabe…

Ele sorriu, tirou um tesourão da cinta e começou a podar um arbusto.

– O senhor é aposentado?

– Não, sou desaposentado.

Foi podando e explicando:

– Quando me aposentei, já tinha visto muito colega aposentar e murchar, que nem árvore que você poda e rega com ácido de bateria… Sabia que tem comerciante que rega árvore com ácido de bateria pra matar, pra árvore não encobrir a fachada da loja? É… aí fica com a loja torrando no sol!

Picotou os galhos podados, formando um tapete de folhas em redor do arbusto.

– É bom pra terra… tudo que sai da terra deve voltar pra terra… Mas então, eu já tinha visto muito colega aposentar e murchar. Botando bermuda e chinelo e ficando em casa diante da televisão. Ou indo ao boteco pra beber cerveja, depois dormindo de tarde. Bundando e engordando… Até que acabaram com derrame ou infarto, de não fazer nada e ainda viver falando de doença.

Cortou umas flores, fez um ramalhete:

– Pra minha menina. A Alice. Ela é um ano mais velha que eu, mas fica uma menina quando levo flor. Ela também é desaposentada. Ajuda na escola da nossa neta, ensinando a merendeira a fazer doce com pouco açúcar e salgados com os restos dos legumes que antes eram jogados fora. E ajuda na creche também, no hospital. Ihh… A Alice vive ajudando todo mundo, por isso não precisa de ajuda, nem tem tempo de pensar em doença.

Amarrou o ramalhete com um ramo de grama, depositou com cuidado sobre um banco.

– Pra aguar as mudas eu tenho que trazer o balde com água lá de casa. Fui à prefeitura pedir pra botarem uma torneira aqui. Disseram que não,  senão o povo ia beber água e deixar vazando. Falei pra botarem uma torneira com grade e cadeado que eu cuidaria. Falaram que não. Eu teria que ficar com o cadeado e então ia ser uma torneira pública com controle particular, e não pode.

Sorriu, olhando a praça.

– Aí falei: então posso cuidar da praça, mas não posso cuidar de uma torneira? Perguntaram, veja só, perguntaram se tenho autorização pra cuidar da praça! Nem falei mais nada. Vim embora antes que me proibissem de cuidar da praça… Ou antes que me fizessem preencher formulários em três vias com taxa e firma reconhecida, pra fazer o que faço aqui desde que desaposentei… Ta vendo aquele pinheiro fêmea ali? A Alice que plantou. Só tinha o pinheiro macho. Agora o macho vai polinizar a fêmea e ela vai dar pinhões.

– Eu nem sabia que existe pinheiro macho e pinheiro fêmea.

– Eu também não sabia, filho. Ihh… aprendi tanta coisa cuidando dessa praça! Hoje conheço os cantos dos passarinhos, as épocas de floração de cada planta, e vejo a passagem das estações como se fosse um filme!

– Mas ela vai demorar pra dar pinhões, hein? – falei, olhando a pinheirinha ainda da nossa altura.

Ele respondeu que não tinha pressa.

– Nossa neta é criança e eu já falei pra ela que é ela quem vai colher os pinhões. Sem a prefeitura saber… e a Alice falou que, de cada pinha que ela colher, deve plantar pelo menos um pinhão em algum lugar. Assim, no fim da vida, ela vai ter plantado um pinheiral espalhado por aí. Sem a prefeitura saber, é claro, senão podem criar um imposto pra quem planta árvores…

– É admirável ver alguém com tanta idade e tanta esperança!

Ele riu:

– Se é admirável eu não sei, filho, sei que é gostoso. E agora, com licença, que eu preciso pegar a Alice pra gente caminhar. Vida de desaposentado é assim: o dinheiro é curto, mas o dia pode ser comprido, se a gente não perder tempo!

Domingos Pellegrini – Publicado na GAZETA DO POVO, de 22/05/2005, Fortaleza-CE

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Desaposentar – Versão Power Point

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FELICIDADE REALISTA

FELICIDADE REALISTA

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num SPA cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, com um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

 

Mário Quintana

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Felicidade Realista – Versão Power point

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Coleção de Livros de Bolso Em Busca do Logos

Suave corre a água onde a corrente é profunda.

 William Shakespeare

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E DE REPENTE O PODER DA ORAÇÃO

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Power Point E De Repente o Poder da Oração

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